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sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

O Alimento na vida de uma menina

Sempre gostei muito dos alimentos. Quando criança eu brincava com a comida. Tanto fingindo que cozinhava, quanto pegando as embalagens do armario de compras e inventando que eram personagens. A farinha de trigo era uma mãe, as latinhas de petit pua (ervilha) e milho eram os filhos e etc. Imaginação fértil infantil.
Além disso, eu gostava muito de comer. Nunca dispensava alimento.
Minha mãe conta que quando tinha 2 aninhos de idade eu fugia para a casa de uma senhorinha que eu chamava de Vovó Vitória e queria almoçar lá. A vovó gritava a minha mãe: Sandra, até essa hora você não deu almoço para essa menina? Que dizia: vem ver o pratão que ela bateu aqui.
Com uns 7 ou 8 anos eu morava na mesma rua da minha avó de verdade. Là em casa o almoço saia por volta de 1/2 dia. Na casa da minha vó era umas 14h. Eu almoçava em casa e adivinham aonde eu ia passar a tarde ? Hum.. eu sempre aproveitava a comida deliciosa da Dona Maria de Souza Oliveira. Todos os dias ela punha a mesa com alimentos simples, porém muito bem feitos e com um visual maravilhoso. Nunca me esqueço do purê de abóbora com salsinha.. que ela recheou numa folha de alface. Era muito chique! Minha vó utilizava seus utensílios bonitos a mesa. Hoje a minha vozinha tem 94 anos e já perdeu a visão. Não cozinha mais. E pela idade suas papilas gustativas (termo bonito) já não trabalham como antigamente. Ela já não sente o gosto dos alimentos. É muito penoso isso.
Minha mãe fez começou o curso de nutrição quando eu estava no Ensino Médio. Sempre ajudava ela com digitações dos trabalhos no computador (agora ela já "manja" bem disso). Me interessava pelo tema. Mas, eu não queria fazer o mesmo curso que a minha mãe. Iam pensar que eu tava imitando-a (mas o que as pessoas tem a ver com isso, né?!).
Quando estava desesperada na metade do cursinho pré-vestibular, tendo que fazer as inscrições nas universidades tive uma conversa legal com a minha "mami" (quase nutricionista na época). Eu orava muito para Deus me dar a direção do que Ele tinha para minha vida. E não tava ouvindo a voz dele, vinda do Céu dizendo: Querida filha Rebeca, você tem que fazer isso..... Foi ai que uma conversa de mãe pra filha abriu a minha visão. Dona Sandra disse: Beck, você gosta de crianças, né?! E também gosta de alimentação. Por que vc não faz nutrição? Vai poder ajudar muitas crianças. etc. E finalizou: Ás vezes Deus fala com a gente e a gente que não quer ouvir.
E foi assim que começou a minha jornada na nutrição. E hoje començando um blog.
Espero colocar coisas legais que acontecem comigo, e não falar só sobre alimentos terrenos, mas também de alimentos eternos. =)
alimentodeverdade.blogspot.com

6 comentários:

  1. Adorei a idéia, Beckinha! Está muito lindo e criativo, como sempre! Parabéns! :)

    Assim que puder, mando coisinhas legais pra cá! É muito bom ter um espaço como este!

    XD

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  2. Parabéns pela iniciativa!!!
    quando puder dá uma visitinha no meu blog!

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  3. Uau, você gostava de um prato hein? HEHE.

    Muito boa a história. A decisão do que fazer na vida profissional é algo complicado. Muita gente navega entre vários mundos antes de se encontrar. Por consequência (Agora sem trema né), acabam perdendo muito tempo...

    Sem dúvidas temos a vantagem de Deus nos mostrar o caminho, seja de alguma forma extraordinária ou simplesmente fazendo com que "tudo se encaminhe naturalmente". Aí a gente acaba na profissão que realmente gostamos e não paramos mais...

    Comigo foi mais ou menos por aí também.

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  4. Bah, que mole. Deixei o comentário como anônimo. Mas aí em cima era o Rodrigo :-)

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  5. Oi Beckinha!
    Só hoje descobri teu blog. Achei muito interessante esta tua experiência de descobrir tua vocação. Deus sempre nos orienta quando decidimos deixar Ele decidir.
    Espero que você continue escrevendo, pois teu blog está bem legal.Bjs!!!

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